Ao falar sobre a visita que fez à Instituição de Longa Permanência para Idosos Solar da Maturidade, a estudante Bárbara Luiza Nicole de Souza, de apenas 9 anos, não abriu mão da sinceridade típica da infância e confessou-se surpresa com as impressões que teve. “Eu pensava que todo velhinho era chato, mal-humorado e triste, mas nesta visita conheci um tanto de gente legal. Eles são muito engraçados, contaram histórias e fizeram a gente rir muito”.
O encontro faz parte do projeto Iluminados, desenvolvido pela Escola Municipal Cônsul Antônio Cadar, no bairro Providência, região Norte da cidade, com alunos do 2º ciclo. Idealizado pela educadora Marcia Xavier da Silva a partir de uma roda de conversa com os alunos, o projeto reforça os laços familiares e incentiva as crianças a se relacionarem com os mais velhos.
Os alunos relataram a falta que sentiam de conviver com os avós, por não serem próximos afetivamente, por estarem distantes fisicamente ou por já terem falecido.
O encontro faz parte do projeto Iluminados, desenvolvido pela Escola Municipal Cônsul Antônio Cadar, no bairro Providência, região Norte da cidade, com alunos do 2º ciclo. Idealizado pela educadora Marcia Xavier da Silva a partir de uma roda de conversa com os alunos, o projeto reforça os laços familiares e incentiva as crianças a se relacionarem com os mais velhos.
Os alunos relataram a falta que sentiam de conviver com os avós, por não serem próximos afetivamente, por estarem distantes fisicamente ou por já terem falecido.
Assim, o projeto nasceu da ideia de resgatar o convívio familiar e alterar a percepção das crianças em relação aos mais velhos, considerados muitas vezes como ranzinzas e autoritários. “A ideia é recriar laços com o passado, além de mudar a visão que a maioria das crianças tem dos idosos. Quando eles começam a se relacionar em um ambiente agradável, percebem o quanto pode ser prazeroso essa troca,” afirma Marcia.
A coordenadora do Solar da Maturidade, Vanessa Aguiar, concorda. “A visita das crianças foi muito importante para os nossos idosos. Foi muito emocionante e gratificante assistir à alegria e o carinho recebido tanto das crianças quanto dos internos. Aquele dia foi muito especial. Se todos os professores e monitores tivessem esse tipo de iniciativa, com certeza, viveríamos em um mundo melhor, com mais respeito ao outro, mais empatia e gratidão aos mais velhos.”
Antes da primeira visita, que ocorreu no início de maio, cada aluno escreveu uma carta para um idoso contando sobre as expectativas dele. Durante a visita, além de entregarem as cartas, os alunos cantaram, distribuíram flores de papel crepom, lancharam e passaram a tarde ouvindo as histórias dos idosos.
A coordenadora do Solar da Maturidade, Vanessa Aguiar, concorda. “A visita das crianças foi muito importante para os nossos idosos. Foi muito emocionante e gratificante assistir à alegria e o carinho recebido tanto das crianças quanto dos internos. Aquele dia foi muito especial. Se todos os professores e monitores tivessem esse tipo de iniciativa, com certeza, viveríamos em um mundo melhor, com mais respeito ao outro, mais empatia e gratidão aos mais velhos.”
Antes da primeira visita, que ocorreu no início de maio, cada aluno escreveu uma carta para um idoso contando sobre as expectativas dele. Durante a visita, além de entregarem as cartas, os alunos cantaram, distribuíram flores de papel crepom, lancharam e passaram a tarde ouvindo as histórias dos idosos.
A partir do primeiro encontro, todas as sextas-feiras é dia de escrever cartas para os velhinhos do Solar Maturidade. A visita é realizada uma vez por mês e todas as semanas, as sextas-feiras, os alunos escrevem cartas para os idosos que mais se identificam. Márcia se orgulha muito do projeto e ressalta que o encontro entre gerações reforça os valores e causa impacto direto nas relações entre os alunos que passaram a se respeitar mais no dia a dia.
Para a coordenadora do programa Escola Integrada, Edislaine Ribeiro, a aproximação entre as gerações proporciona um aprendizado mais humano. Segundo ela, a escola deve valorizar a amizade, o convívio familiar, o respeito pelas pessoas, a tolerância e as diferenças: “O papel da escola também é educar para a vida, ensinando às crianças a utilizar o conhecimento para valorizar o outro, o saber do outro e seus costumes. Tanto as crianças quanto os moradores da instituição de longa permanência podem aprender muito com esse encontro e com a troca de experiências.”