Palco de manifestações artísticas, culturais e políticas, ponto de encontro, de parada ou caminho para quem está de passagem, a Praça Sete de Setembro, a popular Praça Sete, é considerada um lugar especial também para as equipes de limpeza urbana de Belo Horizonte. Afinal, todos os dias, circulam por ali cerca de 400 mil pessoas, que acabam deixando para trás quase três toneladas de resíduos.
Denilson Pereira de Freitas, gerente regional de Limpeza Urbana Centro-Sul, conhece bem a rotina dos garis que executam diariamente quatro varrições naquela área. “O quarteirão fechado da praça é limpo pela manhã, próximo ao horário de almoço, à tarde e à noite”, explica. “O tempo entre uma ação e outra é curto; mesmo assim, as turmas da limpeza encontram muito lixo jogado no chão”, lamenta.
O gerente lembra que, muitas vezes, boa parte das 60 lixeirinhas, instaladas no entorno do Pirulito e quarteirões fechados da Praça Sete, permanece vazia, enquanto é possível avistar sacos plásticos, papéis e outros resíduos leves sendo levados pelo vento e invadindo a avenida Afonso Pena. “Esse lixo todo acaba indo parar nas bocas de lobo, que são desobstruídas a cada 15 dias”, completa.
A remoção de pichações é feita mensalmente nos quatro quarteirões e no Pirulito, sempre que necessário. Também são limpos os bancos, telefones públicos, abrigos de ônibus, fachadas da pista de skate e monumentos tombados pelo Patrimônio Histórico. Já a lavação das ruas dos quatro quarteirões da Praça Sete ocorre, pelo menos, duas vezes por semana. A limpeza de postes é realizada semanalmente com a retirada de papéis de propaganda irregular.
O eletricista Otacílio Ornelas, de 48 anos, que, atualmente, trabalha na Praça Sete como comerciante de ouro, considera a praça um local limpo. “O que percebo é que parte da população não contribui para a conservação da limpeza”, avalia.
A família de Isnaldo Brito possui uma banca de jornais e revistas instalada na Praça Sete desde os anos 1970. Hoje, é ele quem toma conta do negócio. “Não existe um problema de limpeza aqui, pois sempre vejo os garis limpando a praça o dia todo. As varrições diárias e o número de lixeiras são mais que suficientes”, defende.
Além da varrição, é necessário reforçar que a coleta de lixo domiciliar na região central ocorre de segunda a sábado, a partir das 20h; por isso, os resíduos, devidamente acondicionados, só deverão ser expostos na calçada a partir das 19h. "Quanto menos tempo o lixo permanecer exposto para o recolhimento, menores as chances de ele se espalhar, causando transtornos à população", alerta Denilson.
Denilson Pereira de Freitas, gerente regional de Limpeza Urbana Centro-Sul, conhece bem a rotina dos garis que executam diariamente quatro varrições naquela área. “O quarteirão fechado da praça é limpo pela manhã, próximo ao horário de almoço, à tarde e à noite”, explica. “O tempo entre uma ação e outra é curto; mesmo assim, as turmas da limpeza encontram muito lixo jogado no chão”, lamenta.
O gerente lembra que, muitas vezes, boa parte das 60 lixeirinhas, instaladas no entorno do Pirulito e quarteirões fechados da Praça Sete, permanece vazia, enquanto é possível avistar sacos plásticos, papéis e outros resíduos leves sendo levados pelo vento e invadindo a avenida Afonso Pena. “Esse lixo todo acaba indo parar nas bocas de lobo, que são desobstruídas a cada 15 dias”, completa.
A remoção de pichações é feita mensalmente nos quatro quarteirões e no Pirulito, sempre que necessário. Também são limpos os bancos, telefones públicos, abrigos de ônibus, fachadas da pista de skate e monumentos tombados pelo Patrimônio Histórico. Já a lavação das ruas dos quatro quarteirões da Praça Sete ocorre, pelo menos, duas vezes por semana. A limpeza de postes é realizada semanalmente com a retirada de papéis de propaganda irregular.
O eletricista Otacílio Ornelas, de 48 anos, que, atualmente, trabalha na Praça Sete como comerciante de ouro, considera a praça um local limpo. “O que percebo é que parte da população não contribui para a conservação da limpeza”, avalia.
A família de Isnaldo Brito possui uma banca de jornais e revistas instalada na Praça Sete desde os anos 1970. Hoje, é ele quem toma conta do negócio. “Não existe um problema de limpeza aqui, pois sempre vejo os garis limpando a praça o dia todo. As varrições diárias e o número de lixeiras são mais que suficientes”, defende.
Além da varrição, é necessário reforçar que a coleta de lixo domiciliar na região central ocorre de segunda a sábado, a partir das 20h; por isso, os resíduos, devidamente acondicionados, só deverão ser expostos na calçada a partir das 19h. "Quanto menos tempo o lixo permanecer exposto para o recolhimento, menores as chances de ele se espalhar, causando transtornos à população", alerta Denilson.
Mobilização social
A SLU já realizou diversas ações de sensibilização da população a respeito do correto descarte de resíduos na região. Umas das mais conhecidas foi a instalação do lixômetro, em 2011, quando todo o lixo recolhido na praça era depositado numa caixa transparente. Assim, pedestres e motoristas tiveram a real dimensão da quantidade de resíduos produzidos e recolhidos diariamente na praça.
Tamanho esforço de garis, motoristas, técnicos e encarregados será insuficiente para manter a Praça Sete limpa, se os cidadãos não fizerem a parte deles, adverte o gerente Denilson Pereira. "Ao receber um panfleto de anúncio ou quando terminar um lanche rápido, não jogue esses resíduos no chão; utilize as lixeirinhas ou guarde o lixo leve na bolsa. O cuidado precisa ser compartilhado com todos", alerta.
O policial militar Reinaldo Modesto atua há, pelo menos, quatro meses na base policial da praça e percebe que ao final da tarde, após o horário de pico, é possível observar embalagens de alimentos e outros resíduos no chão, mesmo com os agentes de limpeza trabalhando intensamente por ali. “O fluxo de pessoas é grande, mas isso não deveria ser motivo para se sujar a praça. É indispensável contar com o apoio desses cidadãos”, reforça.
Para o motorista Nelsino André Gomes, 30 anos, limpeza significa conforto para as próprias pessoas, por isso todos deveriam se mobilizar por essa causa. “Educação ambiental é o começo de tudo; eu faço minha parte, porque quero uma cidade melhor e mais bonita”, pondera.
Tamanho esforço de garis, motoristas, técnicos e encarregados será insuficiente para manter a Praça Sete limpa, se os cidadãos não fizerem a parte deles, adverte o gerente Denilson Pereira. "Ao receber um panfleto de anúncio ou quando terminar um lanche rápido, não jogue esses resíduos no chão; utilize as lixeirinhas ou guarde o lixo leve na bolsa. O cuidado precisa ser compartilhado com todos", alerta.
O policial militar Reinaldo Modesto atua há, pelo menos, quatro meses na base policial da praça e percebe que ao final da tarde, após o horário de pico, é possível observar embalagens de alimentos e outros resíduos no chão, mesmo com os agentes de limpeza trabalhando intensamente por ali. “O fluxo de pessoas é grande, mas isso não deveria ser motivo para se sujar a praça. É indispensável contar com o apoio desses cidadãos”, reforça.
Para o motorista Nelsino André Gomes, 30 anos, limpeza significa conforto para as próprias pessoas, por isso todos deveriam se mobilizar por essa causa. “Educação ambiental é o começo de tudo; eu faço minha parte, porque quero uma cidade melhor e mais bonita”, pondera.