O projeto Conexão Aberta, desenvolvido pela Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, chegou, no sábado, dia 25 de novembro, ao seu último destino do ano. A “carreta do conhecimento” esteve na Escola Municipal Osvaldo Cruz, (rua Santos, 2200, no bairro Jardim América, região Oeste da capital).
Ao longo deste ano, seis escolas das regionais Nordeste, Centro-Sul, Norte, Barreiro e Oeste receberam a atividade. A estimativa é que o número de pessoas que utilizaram o serviço chegue a 5 mil, o que é considerado positivo pela organização.
Já está em discussão a montagem do cronograma para 2018. A proposta é visitar todas as regionais da cidade e ampliar o tempo de permanência do equipamento em cada local. Atualmente, o serviço fica disponível, em média, por duas semanas. Também está em discussão a criação de novas atividades dentro da própria carreta. Uma das possibilidades é a implantação do curso de recondicionamento de computadores, que será promovido por monitores da Prodabel.
“Como o ano letivo começa em fevereiro e as escolas municipais servem de apoio para a montagem do projeto, a proposta inicial é que a partir de março comece a maratona por Belo Horizonte. Se tudo der certo, teremos programação até dezembro do ano que vem”, afirmou Wellington Ferreira Cardoso, superintendente da Prodabel.
Projeto
Atualmente, o projeto Conexão Aberta é desenvolvido em uma carreta equipada com doze computadores e impressoras. A chamada Unidade de Telecentro Móvel é considerada uma importante ferramenta de inclusão não apenas digital, mas também social, uma vez que leva oportunidade e conhecimento para pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social. “Muitas pessoas ainda não possuem acesso à Internet, ou sequer a um computador. A carreta é importante porque visa preencher esta lacuna, oferecendo uma chance a quem mais precisa”, afirmou Leandro Garcia, presidente da Prodabel.
No local, são oferecidos cursos para todas as idades, acesso gratuito à Internet e serviços, como pagamento e impressão de segunda via de contas, emissão de currículos, acesso a e-mails e redes sociais, etc. A carreta sempre fica estacionada em frente a uma escola municipal, para facilitar o acesso dos alunos, mas o serviço também é liberado para os moradores das comunidades.