Pular para o conteúdo principal

Ouvir texto:



Seminário presta contas para a população LGBT

 Participantes do Seminário de Avaliação da II Conferência Municipal de Direitos Humanos e Cidadania LGBT: Luiza Galvão, jornalista do gabinete do vereador Pedro Patrus; Walkiria Gomes, assessora do vereador Pedro Patrus; Daniel Galvão, do Cellos/MG; Lucas Magalhães, do Cellos/MG; e Igor Monteiro, do Núcleo de Direitos Humanos da UFMG.Foto: Zaíra Magalhães/PBH

Seminário presta contas para a população LGBT

criado em - atualizado em

Nos dias 15 e 18 de dezembro, aconteceu o Seminário de Avaliação da II Conferência Municipal de Direitos Humanos e Cidadania LGBT na sede da PBH (Av. Afonso Pena, 1.212, Centro). O encontro foi um momento de prestação de contas para a população da cidade, das atividades desenvolvidas pela Diretoria de Políticas para a População LGBT (DLBT) e pelo Centro de Referência LGBT (CRLGBT), em 2017. Ainda foi apresentado o diagnóstico do atendimento das demandas oriundas da II Conferência Municipal de Direitos e Cidadania LGBT, realizada em setembro de 2015.

 

Na reunião, estiveram presentes representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania (SMASAC) e de outras Secretarias da PBH, de movimentos sociais, universidades e da população em geral. A transparência foi a palavra de ordem da gestão de 2017 dos equipamentos. Thiago Alves é diretor da DLBT e informou aos presentes sobre as ações realizadas no ano para a promoção da cidadania LGBT no município. A diretoria foi criada em fevereiro deste ano, a partir da solicitação da população durante a conferência.

 

De fevereiro a outubro, o Centro de Referência realizou 130 atendimentos e registrou 65 demandas relacionadas a situações de violência e violações de direitos. Isso significa um aumento de 38% em relação aos atendimentos prestados no ano anterior, no mesmo período. A população busca o apoio do Centro, que acolhe, realiza acompanhamento psicossocial, orienta sobre as possíveis soluções para as questões apresentadas, e encaminha para os órgãos competentes, caso o problema não possa ser solucionado no local.

 

Das atividades desenvolvidas pela Diretoria, destaca-se a capacitação de servidores públicos municipais no atendimento às pessoas LGBT. Foram 37 turmas, somando 1097 agentes públicos orientados sobre a forma adequada de atender a população LGBT sem praticar discriminação e preconceito, seja na área da saúde, da segurança pública, da assistência social, da educação, entre outras.

 

Thiago salienta que, entre as ações previstas para o próximo ano, está a aplicação da Lei 8.176/2001 que determina penalidade para estabelecimento localizado no Município que discriminar pessoa em virtude de sua orientação sexual e identidade de gênero, em parceria com a Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público e a Corregedoria Geral do Município. “Essa lei é de 2001, mas nunca foi posta em prática, com a justificativa de ausência de uma estrutura municipal que possibilitasse sua aplicação. A partir do próximo ano, os três órgãos trabalharão em conjunto para garantir o respeito a essa Lei e a promoção da cidadania para a população LGBT de BH”, concluiu.

Últimas Notícias

NOTÍCIA EMPREENDEDOR

Simulação de Notícia

Cerca de nova mulheres fazem oficina de crochê.

Voluntários de oficinas de centro cultural trocam saberes

Encontros mensais de voluntários de oficinas no Centro Cultural Zilah Spósito facilitam troca de conhecimento e informação.