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Pais comemoram vaga na Educação Infantil da Rede Municipal

Mãe com filho no colo faz inscrição em escola infantil da Rede Municipal de Ensino. Foto: Divulgação PBH

Pais comemoram vaga na Educação Infantil da Rede Municipal

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O período de realização das matrículas das crianças de 0 a 3 anos que vão ingressar na Educação Infantil da Rede Municipal de Belo Horizonte, em 2018, terminou na última sexta-feira, dia 22 de dezembro, e muitos pais estão comemorando a vaga que conseguiram na escola pública. Como o próximo ano letivo já começa com cerca de 10 mil novas vagas na educação infantil da Rede Municipal da capital, mais famílias puderam matricular seus filhos nas escolas infantis.  
 
Flávia Buzatti é mãe do Luca, de 2 anos e 9 meses, e conseguiu uma das vagas. Na manhã da segunda-feira, dia 18 de dezembro, primeiro dia de realização das matrículas, ela procurou a Umei Vila Estrela, no bairro Santo Antônio, para efetivar a matrícula do filho. Depois de dois anos seguidos aguardando na lista de espera sem conseguir a vaga, ela não esconde a sua felicidade em matricular o filho para o próximo ano. “Foi uma realização total. Fiquei aliviada. Eu estava muito angustiada de não ter conseguido das outras vezes. Fiquei muito feliz”, afirmou.
 
Érika Simony Ferreira procurou a Umei Pedro Lessa, na região Noroeste, para fazer a matrícula do filho Daniel, de cinco meses, no berçário da unidade. "Foi muito bom conseguir a vaga. Eu precisava voltar a trabalhar e agora já posso, porque sei que meu filho vai estar bem cuidado, em um lugar seguro. Já tenho um filho de 4 anos na Umei e acho que as mudanças não vão afetar a qualidade. Achei muito boa a iniciativa de oferecer mais vagas, mesmo que em tempo parcial, porque mais famílias poderão ter acesso a esse espaço que sabe cuidar e tratar bem as crianças”, ressaltou. 
 
 

Resultado das vagas e matrículas

Os pais ou responsáveis consultaram o resultado do cadastramento escolar para essa faixa etária, por meio do Portal da PBH, e puderam ver a situação de cada criança. No total, mais de 31 mil crianças de 0 a 3 anos foram cadastradas neste ano e cerca de 12 mil serão contempladas com vagas, sendo que 10 mil dessas vagas são novas.
 
João Vinícius, que vai completar dois anos em janeiro, acompanhou a mãe Juliana Kfoury na matrícula. No último ano, a mãe procurou diretamente a Umei Vila Estrela e ficou na lista de espera. Esse ano, com a ampliação das vagas para a faixa etária de dois anos na Rede Municipal, Juliana conseguiu efetivar a matrícula em tempo parcial. “Essa vaga na Umei para o João a partir do ano que vem significa muito para mim. Mesmo que a vaga fosse integral, eu preferia a parcial porque eu acho que a criança tem que ter um contato com o pai e com a mãe em um período”, explicou.
 
Gisele Parron Ruiz também procurou a Umei para qual foi encaminhada para efetivar a matrícula da filha Maria Alice, que completará dois anos em janeiro. Ela elogiou a forma como a Secretaria Municipal de Educação (Smed) realizou o cadastramento este ano. “É a primeira vez que eu fiz a inscrição. Eu procurei o ano passado e me informaram que seria, neste ano, em um sistema online. Eu achei muito bom porque a parte de fazer o cadastro foi muito rápido, muito fácil. E eu acho, também, que deu chance de termos mais oportunidades porque não ficaram nomes repetidos nas listas”. Perguntada sobre a vaga parcial que conseguiu para a filha na educação infantil da Rede Municipal ela falou da importância dessa oportunidade. “Eu e o meu marido somos autônomos. E a gente se revezava para ficar com ela. Então, o fato de ter meio período já vai ajudar bastante para gente conseguir administrar melhor nossos horários, nossas agendas”, destacou.
 
A avó da Ana Beatriz, de 2 anos, também estava feliz com a matrícula da neta na Umei Califórnia II. Segundo ela, com a neta na escola, a filha poderá voltar a estudar. “Esperamos essa vaga desde que a Ana nasceu. Ano passado não conseguimos e minha filha, de 17 anos, mãe da Ana, não teve como voltar a estudar. Esse ano, tentamos novamente pelo sistema online e conseguimos. Vimos que o processo é realmente sério. Agora minha filha poderá retomar seus estudos”, comemorou.  
 
O Adriano Rodrigues da Silva é pai de Adriene. A criança vai estudar na Umei Águas Claras no próximo ano. Para ele, conseguir a vaga foi muito importante. “Essa vaga foi um benefício para a gente. Eu e minha esposa trabalhamos. Antes, a gente tinha que pagar. Foram dois anos na lista de espera. No ano passado, havia 200 crianças na frente dela. Este ano, conseguimos uma vaga de meio horário, mas já ajuda e é bom também para o aprendizado da criança. Acho que foi bom beneficiar mais famílias com o meio horário”, enfatizou.
 
 

Lista de espera

Ao acessar o sistema para verificar a situação de cada criança, os pais tinham que preencher o CPF do responsável, a data de nascimento ou o número de inscrição gerado na data do cadastro. Ao fazer isso, o sistema informava se a criança tinha sido contemplada com uma vaga, se figurava em uma lista de espera ou se estava na lista de sorteio de determinada instituição.
 
Este ano, assim como no ano passado, 70% das vagas foram distribuídas a partir dos critérios de vulnerabilidade e outros 30% a partir de sorteio público nas escolas em que houve necessidade. A diferença para o último cadastro é que toda a lista de espera das Umeis será formada considerando os critérios de vulnerabilidade. No total, são 27 critérios de vulnerabilidade considerados na formação da lista de espera, como por exemplo: renda “per capita” da família, escolaridade da mãe e casos de doenças na família.
 
No caso da lista de espera, o sistema informa para qual jurisdição a criança aguarda vaga e em que instituições ela poderá ser contemplada ao longo do ano que vem, podendo ser uma escola infantil ou uma creche parceira. Vale ressaltar que, pela primeira vez, a Educação Infantil terá uma lista de espera centralizada, organizada por jurisdições. Isso vai evitar duplicidades, pois o cadastro indica a jurisdição para a qual as crianças aguardam vagas. 
 
 
 

 

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