Localizado na Regional Norte, o Centro Cultural Zilah Spósito (CCZS) proporciona à população local o acesso à cidadania e às diversas formas de expressão artística a partir de uma programação intensa e gratuita. Entre suas atividades está um encontro mensal para troca de experiências, vivências e informações sobre as atividades que acontecem no equipamento: Encontro de Voluntários.
Oficinas de crochê, desenho, pintura, tricô, miçangas, forró e capoeira são ofertadas semanalmente por voluntários da comunidade. O encontro mensal entre os oficineiros tem como objetivo tanto a interação entre os ministrantes como a potencialização dos serviços oferecidos aos participantes. Segundo o gerente do CCZS Alison Barbosa, os encontros entre voluntários de oficinas com a equipe do Centro Cultural são também momentos de capacitação para atuarem na mobilização de público, fortalecendo a interação do equipamento com a comunidade. “Elas e eles estão aqui constantemente no espaço, usufruindo dele, e fazendo com que outras pessoas também o façam. Muitas vezes a dúvida de um tem a solução na experiência do outro. E esses momentos de troca são muito ricos”, afirma o gerente.
Eloísa Rosário, 59 anos, auxiliar de secretaria escolar, é coordenadora dos encontros Tricotando tricô. Ela defende a valorização da sabedoria e cultura popular e a transmissão desses saberes através das gerações. “Se eu tenho a oportunidade de passar adiante o que eu sei, outra pessoa também terá a oportunidade de repassar. E assim, sucessivamente, o conhecimento e o modo de fazer são transmitidos”, afirma Eloísa.
Thayslane Veríssima, 22 anos, estudante de arquitetura, desenvolve a oficina Pintura, desenho e arte urbana. A proposta da atividade é dialogar com a realidade dos adolescentes e jovens a partir da linguagem visual. “Muitos se encontram no desenho, vão desenvolvendo um traço próprio”, afirma Thays, como gosta de ser chamada.
Oficinas de crochê, desenho, pintura, tricô, miçangas, forró e capoeira são ofertadas semanalmente por voluntários da comunidade. O encontro mensal entre os oficineiros tem como objetivo tanto a interação entre os ministrantes como a potencialização dos serviços oferecidos aos participantes. Segundo o gerente do CCZS Alison Barbosa, os encontros entre voluntários de oficinas com a equipe do Centro Cultural são também momentos de capacitação para atuarem na mobilização de público, fortalecendo a interação do equipamento com a comunidade. “Elas e eles estão aqui constantemente no espaço, usufruindo dele, e fazendo com que outras pessoas também o façam. Muitas vezes a dúvida de um tem a solução na experiência do outro. E esses momentos de troca são muito ricos”, afirma o gerente.
Eloísa Rosário, 59 anos, auxiliar de secretaria escolar, é coordenadora dos encontros Tricotando tricô. Ela defende a valorização da sabedoria e cultura popular e a transmissão desses saberes através das gerações. “Se eu tenho a oportunidade de passar adiante o que eu sei, outra pessoa também terá a oportunidade de repassar. E assim, sucessivamente, o conhecimento e o modo de fazer são transmitidos”, afirma Eloísa.
Thayslane Veríssima, 22 anos, estudante de arquitetura, desenvolve a oficina Pintura, desenho e arte urbana. A proposta da atividade é dialogar com a realidade dos adolescentes e jovens a partir da linguagem visual. “Muitos se encontram no desenho, vão desenvolvendo um traço próprio”, afirma Thays, como gosta de ser chamada.
Troca de saberes
Cláudia Ferreira, 48 anos, e Carmem Maria, 60 anos, ambas donas de casa, acompanham o grupo Beabá do crochê. Frequentadora participativa e atuante, Cláudia vivencia sua primeira experiência como voluntária de oficina. “Sempre participei de tudo aqui no centro cultural, desde que eu me mudei para o Zilah Spósito. Dessa vez resolvi participar de outra forma, fui convidada para coordenar a oficina Beabá do Crochê junto com a Carmem e estou gostando muito”.
Carmen Maria ressalta que as oficinas voluntárias que acontecem no CCZS atendem às demandas da comunidade local, sendo muito procuradas, especialmente pela possibilidade de troca de saberes e fazeres. “A gente sempre aprende um pouco quando passa o que a gente sabe para outras pessoas”, reconhece Carmem.
Rafa Maciel, adolescente de 17 anos, estudante, poeta e artista performática, desenvolve a oficina Miçangas e adereços, no CCZS. Segundo ele, o trabalho com as miçangas vai além do objeto. “É importante criar peças para usarmos no cotidiano”, ressalta.
Participação
Pietra Domingos, 9 anos, estudante, moradora do Conjunto Zilah Spósito, declara seu entusiasmo com a oficina de Desenho e Pintura. “Gosto muito de desenhar, é uma das coisas que sempre faço aqui no centro cultural”. Acompanhada de sua mãe Eni, Pietra se vale dos conhecimentos adquiridos nas aulas em outros momentos no CCZS. “Até na Biblioteca eu desenho, aprendi que não tem desenho feio, e meu desenho melhorou muito” afirma a garota, entre risos.
Segundo Alison Barbosa, gerente do Centro Cultural Zilah Spósito, equipamento mantido pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e da Fundação Municipal de Cultura (FMC), é gratificante a adesão da comunidade às atividades voluntárias. “É a comunidade conversando com ela mesma. A pessoa que mora e atua no entorno gera um compromisso maior”. O gerente ressalta que as inscrições para diversas atividades estão abertas.
Centro Cultural Zilah Spósito
Rua Carnaúba, 286, Conjunto Zilah Spósito – Jaqueline.
Contato: (31) 3277-5498 ou cczs@pbh.gov.br
Funcionamento: de terça a sexta, das 8h30 às 18h; sábados, das 9h às 13h.