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BH em Pauta: Barreiro tem feira de trocas

Três mulheres escolhem itens como sapatos e bijuteiras em uma banca com dois atendentesFoto: Gilberto Lopes/PBH

BH em Pauta: Barreiro tem feira de trocas

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Sabe aquele livro que você já leu e não quer mais? Aquela roupa que não lhe serve e até os objetos de decoração que não combinam mais com sua casa? Agora elas valem um poeint. A moeda foi criada especialmente para a Feira de Trocas promovida aos sábados na Escola Municipal Poeint - Polo de Educação Integrada Barreiro. 

 


O escambo semanal é feito das 10 horas ao meio-dia e faz parte do Programa Escola Aberta. Para participar, basta ter objetos em bom estado e querer trocar por outros. Vale peças de roupa, calçados, bijuterias, livros, objetos de decoração, CDs (exceto piratas), dentre outros. A ideia é promover o desapego e colocar em circulação aquilo que está em bom estado e sem uso, apenas ocupando espaço.
 

Antes realizada mensalmente à noite em meio às apresentações artísticas da Terça Cultural, a feira vem conquistando ainda mais adeptos desde que passou a ser semanal. O agente cultural Gilberto Lopes conta que a equipe de organização composta por professores e coordenadores do Poeint está comemorando os resultados.
 

“A primeira edição estava cheia e acredito que as próximas serão ainda melhores”, avalia Gilberto. “Aos sábados, o Poeint fica totalmente aberto para a comunidade. Cerca de 400 pessoas participam das oficinas e atividades de lazer oferecidas pelo Programa Escola Aberta”, completa o diretor da escola, Luiz Henrique Borges de Oliveira. “A feira promove interação e gera economia”, incentiva Borges.
 

Eva Maria Anselmo, moradora do bairro Cardoso, participa da feira desde que a mesma acontecia às terças-feiras, de noite. Para a estreia da nova edição, ela levou dois sapatos de salto e trocou por uma nécessaire e um cinto.
 

“Eu estava há tempos procurando um cinto assim, sem furos, como meu marido gosta. Achei um novinho e dei de presente para ele”, conta Eva. “As coisas que troquei foram de grande valia pra mim, pois também precisava organizar minhas maquiagens na nécessaire que troquei”, afirma ela, cujo histórico como frequentadora da feira já rendeu troca de sapato por vestido, sapato por caixa decorada, bijuterias por caixa decorada, entre outras. “O que mais orgulho foi um crucifixo antigo que troquei. É o meu xodó”, ressalta.
 

 

21/09/2017. Feira de Trocas. Fotos: Gilberto Lopes/PBH

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