“São os olhos da comunidade que nos ajudaram a construir este mural”, diz Hely Costa, um dos quatro artistas responsáveis pelo mural no Centro Cultural Urucuia, no bairro Urucuia. A concepção do grafite na unidade partiu do que as pessoas pensavam da região do Barreiro. Emoções, progresso, história e atualidade foram concretizados na arte do mural.
Realizada por quatro artistas plásticos e grafiteiros, a ação tem como meta valorizar e representar a história das comunidades, por meio das técnicas do grafite e das artes visuais. A obra faz parte do projeto Graffiti nos Centros Culturais, do Arte favela, uma proposta que integra ações culturais, desenvolvimento social e educativo e promove a inserção social e cultural das pessoas que vivem em comunidades de Belo Horizonte. O projeto é patrocinado por um banco privado desde 2009, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de BH, e iniciou a temporada 2017 em junho passado.
Cinco centros culturais da cidade terão murais grafitados nas fachadas e/ou entornos. No Barreiro, o Urucuia e os demais são os centros culturais da Vila Marçola, São Geraldo, Jardim Guanabara e Zilah Spósito.
Troca de saberes
Uma das formas de conhecer a história da região é a partir dos moradores, do olhar e das experiências vividas no local, as histórias, as lendas. Para isto, os artistas se reuniram também com o grupo “Troca de saberes”. O grupo que se reúne as segundas e terças, às 14 horas, no Centro Cultural Urucuia. A oficina, que é um espaço aberto para aprender e compartilhar os saberes, com ênfase na livre criação, foi uma grande contribuição para o resgate de algumas histórias.
Nathalie Carvalho, gerente do Centro Cultural Urucuia e moradora do Barreiro, conta que viu e viveu tudo o que está mostrado no mural. “Fico muito feliz e, pelo que vejo, é um sentimento que todos estão tendo ao ver a obra. Acredito que um trabalho como este, realizado por artista de renome internacional e com participação da comunidade, aumenta a sensação de pertencimento da unidade com os moradores.”
O mural é composto por quatro grafites de estilos diferentes. Kaos retrata um lobo guará em meio a um incêndio na mata. Representa, segundo o artista, a importância de conservar a fauna e a flora da região. Esta foi uma das questões abordadas com a comunidade: a preservação do que ainda temos, como a Serra do Rola Moça.
Nascentes e indústrias
O segundo trabalho é de Ataíde Miranda e mostra a fantasia por meio da representação da história contada por Mario de Andrade sobre a Serra do Rola Moça, que conta sobre o fatídico acontecimento para os noivos no dia do casamento – após um cavalo pisar em uma pedra, a noiva caiu morro abaixo. “E a Serra do Rola Moça, Rola Moça se chamou”, diz o trecho final da poesia, que sempre fez parte do imaginário dos moradores.
Um menino negro com olhar cândido e, ao lado, fitas coloridas. A obra de Hely Costa também representa o congado, uma cultura muito forte na região. Na obra, Hely mostra, ao mesmo tempo, a influência do negro e a criança como a continuidade no desenvolvimento do Barreiro.
Ed-Mun abordou o que foi e o que é o Barreiro hoje. Antes uma região conhecida pelas águas e nascentes para o desenvolvimento da capital que estava em construção e, hoje, aos 162 anos, uma região que se desenvolve e faz parte do crescimento de Belo Horizonte pelas indústrias, serviços e comércio.
Realizada por quatro artistas plásticos e grafiteiros, a ação tem como meta valorizar e representar a história das comunidades, por meio das técnicas do grafite e das artes visuais. A obra faz parte do projeto Graffiti nos Centros Culturais, do Arte favela, uma proposta que integra ações culturais, desenvolvimento social e educativo e promove a inserção social e cultural das pessoas que vivem em comunidades de Belo Horizonte. O projeto é patrocinado por um banco privado desde 2009, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de BH, e iniciou a temporada 2017 em junho passado.
Cinco centros culturais da cidade terão murais grafitados nas fachadas e/ou entornos. No Barreiro, o Urucuia e os demais são os centros culturais da Vila Marçola, São Geraldo, Jardim Guanabara e Zilah Spósito.
Troca de saberes
Uma das formas de conhecer a história da região é a partir dos moradores, do olhar e das experiências vividas no local, as histórias, as lendas. Para isto, os artistas se reuniram também com o grupo “Troca de saberes”. O grupo que se reúne as segundas e terças, às 14 horas, no Centro Cultural Urucuia. A oficina, que é um espaço aberto para aprender e compartilhar os saberes, com ênfase na livre criação, foi uma grande contribuição para o resgate de algumas histórias.
Nathalie Carvalho, gerente do Centro Cultural Urucuia e moradora do Barreiro, conta que viu e viveu tudo o que está mostrado no mural. “Fico muito feliz e, pelo que vejo, é um sentimento que todos estão tendo ao ver a obra. Acredito que um trabalho como este, realizado por artista de renome internacional e com participação da comunidade, aumenta a sensação de pertencimento da unidade com os moradores.”
O mural é composto por quatro grafites de estilos diferentes. Kaos retrata um lobo guará em meio a um incêndio na mata. Representa, segundo o artista, a importância de conservar a fauna e a flora da região. Esta foi uma das questões abordadas com a comunidade: a preservação do que ainda temos, como a Serra do Rola Moça.
Nascentes e indústrias
O segundo trabalho é de Ataíde Miranda e mostra a fantasia por meio da representação da história contada por Mario de Andrade sobre a Serra do Rola Moça, que conta sobre o fatídico acontecimento para os noivos no dia do casamento – após um cavalo pisar em uma pedra, a noiva caiu morro abaixo. “E a Serra do Rola Moça, Rola Moça se chamou”, diz o trecho final da poesia, que sempre fez parte do imaginário dos moradores.
Um menino negro com olhar cândido e, ao lado, fitas coloridas. A obra de Hely Costa também representa o congado, uma cultura muito forte na região. Na obra, Hely mostra, ao mesmo tempo, a influência do negro e a criança como a continuidade no desenvolvimento do Barreiro.
Ed-Mun abordou o que foi e o que é o Barreiro hoje. Antes uma região conhecida pelas águas e nascentes para o desenvolvimento da capital que estava em construção e, hoje, aos 162 anos, uma região que se desenvolve e faz parte do crescimento de Belo Horizonte pelas indústrias, serviços e comércio.