Febre Amarela

A Prefeitura de Belo Horizonte tem executado medidas preventivas para proteger a população e minimizar o risco de transmissão da doença na capital. É importante informar que não há caso de febre amarela em Belo Horizonte, com transmissão ocorrida no município. Nos dois casos confirmados em residentes da capital, a transmissão foi em área de sítios e matas da região metropolitana.
 

Para proteger a população, a vacinação foi intensificada, assim como as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, que pode transmitir a febre amarela em ambiente urbano.

Além disso, a Prefeitura mantém o monitoramento da ocorrência de casos suspeitos da doença e de epizootias (morte de macacos), com a adoção imediata de medidas indicadas em cada situação. Diante da identificação de caso suspeito ou ocorrência de morte em macaco, são intensificadas as ações de combate ao mosquito e é realizado um levantamento da situação vacinal das pessoas que residem próximo ao local da ocorrência.

Vacina

A vacina é a principal forma de proteção contra a febre amarela e está disponível em todos os 152 Centros de Saúde de Belo Horizonte, sendo encontrada durante todo o ano nessas unidades.
 

Nos Centros de Saúde, o horário de vacinação é das 9 às 17 horas. Para ser vacinado, é necessário apresentar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacinação.

  Endereços dos Centros de Saúde de Belo Horizonte

Quem deve se vacinar

A vacina é aplicada para pessoas acima dos 9 meses e que ainda não tenham recebido nenhuma dose. Na situação atual, com circulação comprovada do vírus da febre amarela na Região Metropolitana de Belo Horizonte e casos confirmados da doença em pessoas residentes de capital, a vacinação também será aplicada em pessoas acima de 60 anos, gestantes e lactantes.

A vacina é contraindicada nesses casos:

- Crianças menores de 9 meses de vida

- Pessoas com alergia grave ao ovo ou outro componente da vacina

- Portadores de imunosupressão grave

- Pessoas em uso de corticóide em doses elevadas

- Portadores de doenças: lúpus, artrite reumatoide, doenças de Addison e do Timo (miastenia gravis, timona).

Cobertura vacinal

Belo Horizonte possui uma cobertura vacinal de 86%. A meta é atingir 95% da população vacinada.

BH sem Mosquito

Em ambiente urbano, o mosquito Aedes aegypti – o mesmo da dengue, chikungunya e zika – pode transmitir a febre amarela. Por isso, a população deve ficar ainda mais alerta e eliminar objetos que armazenem água parada e que permitem a proliferação do mosquito.
 

Para apoiar nesta tarefa de cidadania, a Prefeitura de Belo Horizonte disponibiliza o aplicativo “BH sem Mosquito” para celulares. O aplicativo  direciona as suas ações e lembra de fazê-las conforme sua programação. O aplicativo está disponível para os sistemas Android e IOS. Basta baixar, seguir as instruções que são autoexplicativas e contribuir no combater ao Aedes aegypti.

Macacos

É muito importante que a população entenda que os macacos não apresentam riscos para a saúde humana, e que estes não transmitem a febre amarela. Pelo contrário, os animais doentes ou mortos que são encontrados são um importante sinal para a vigilância de possíveis doenças. Caso o morador  encontre macaco morto próximo de sua residência ou trabalho,  o  pedido de recolhimento  deve ser feito à gerência de zoonoses das regionais, nos seguintes telefones:

Passeios em parques

Recomendação Importante
 

Ao frequentar ambientes de mata e áreas verdes como parques ou reservas ecológicas, é necessário estar vacinado contra a Febre Amarela. Uma dose da vacina, disponível nos Centros de Saúde de Belo Horizonte, é o suficiente para se proteger da doença.
 

Se você ainda não recebeu a vacina, é necessário se imunizar 10 dias antes. Os centro de saúde funcionam para vacinação de segunda a sexta, das 9 às 17 horas.