O prédio que hoje abriga o Museu de Arte da Pampulha, construído em 1943, foi a primeira obra concluída do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
O Complexo Arquitetônico da Pampulha, patrimônio mundial da humanidade, é reconhecido no Brasil e no mundo por representar uma interação entre arquitetura, artes plásticas e paisagismo de maneira singular ao movimento modernista internacional. Pampulha é considerada ícone da arquitetura modernista brasileira.
O edifício, que originalmente foi construído para abrigar um cassino, foi fechado em 1946, com a proibição do jogo no Brasil. Ele ficou sem atividade definida por dez anos, servindo como espaço de festas e atividades culturais. Entre as décadas de 1940 e de 1950, a Capital assiste à significativa expansão urbana, populacional e cultural em suas diversas manifestações como o teatro, a arquitetura e as artes plásticas. O museu nasce desse contexto cultural, sendo inaugurado no dia 12 de dezembro de 1957, com a abertura do XII Salão Municipal de Arte, como atividade integrante das comemorações do aniversário da Cidade. Desde 2001, o MAP adota um novo modelo de curadoria voltado para a produção contemporânea com trabalhos que estabelecem um diálogo com o patrimônio arquitetônico e paisagístico. Tanto as exposições quanto as pesquisas desenvolvidas durante o processo são registradas em publicações – catálogos e livros disponibilizadas ao público.
Acervo
O Map possui em geral mais de 40.000 mil itens em seu acervo, tendo diferentes suportes (pintura, escultura, livros, periódicos, papel etc). O acervo artístico é formado por mais de 1.500 obras que engloba diferentes movimentos e tendências da arte brasileira durante a segunda metade do século XX. Ele é constituído, em sua maioria, por doações e premiações resultantes dos Salões de Arte do museu. São importantes nomes da arte brasileira como: Alberto da Veiga Guignard, Amilcar de Castro, Di Cavalcanti, Portinari, Tomie Ohtake, Franz Weissmann, Cildo Meireles, dentre outros artistas. Destacam-se também as esculturas que estão instaladas no jardim projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx, como “Carmela”, de August Zamoyski, a “Pampulha”, de José Pedrosa, e “O Abraço”, de Alfredo Ceschiatti. O acervo bibliográfico e documental é composto por publicações e documentos especializados em artes plásticas e artes visuais. São livros, catálogos de exposições, periódicos, cartazes, impressos, fotografias, hemeroteca entre outros.
Exposições
O MAP possui uma programação anual de exposições que versam sobre o acervo da instituição, como também, a produção artística contemporânea brasileira.
Arte Contemporânea
Com o intuito de colocar em evidência o caráter investigativo da arte contemporânea e o seu diálogo com outros campos do conhecimento, o MAP através desse projeto busca promover, desenvolver e fomentar a produção cultural e artística através de exposições, cursos, seminários e pesquisas que visam tratar dos desafios atuais e da qualidade da produção artística contemporânea nos cenários nacional e internacional, sob um formato que acrescentava às exposições e produções de obras outras discussões conceituais.
Bolsa Pampulha
Desde 2003, o museu promove o programa de residência artística Bolsa Pampulha. O programa concede bolsas a artistas em início de carreira, que fixam residência em Belo Horizonte durante seis meses e recebem acompanhamento de uma comissão de críticos, curadores e artistas convidados, visando a concepção e montagem de uma exposição com obras originais e pensadas em função do espaço expositivo do MAP.
Centro de Documentação – CEDOC
O Centro de documentação do MAP é responsável pela guarda da memória institucional. O atendimento é realizado de terça a sexta, de 9 às 17h mediante agendamento. Faça seu agendamento pelo e-mail map.cedoc@pbh.gov.br ou pelo telefone 3277-7956.
Biblioteca
Disponibiliza para o público em geral o seu acervo. É aberta para pesquisas, de terça a sexta-feira, de 13 às 17h. Consultas no local. Telefone: 3277-7956. E-mail: map.biblioteca@pbh.gov.br
Educativo
A difusão das ações se dá através de projetos de ações museológicas e educativas, dentro e fora do museu, com público diversificado composto por crianças, jovens, grupos de terceira idade, portadores de necessidades especiais e professores, além das publicações e pela internet.
Território do Sensível
Um espaço de acolhimento, mediação e relacionamentos com os diversos públicos do Museu. Neste local o público encontra educadores do museu e é convidado a desacelerar, conversar, ler, contemplar ou apenas estar! Sala do Educativo: Aberta de terça a sexta-feira de 9h às 12h e de 14h às 18h, para todos os públicos. Visitas mediadas para grupos ao Museu e às exposições mediante agendamento. Faça seu agendamento pelo e-mail map.educativo@pbh.gov.br ou pelo telefone 3277-7953
Café do Museu
O Café do Museu está aberto de terça a domingo de 9:00 às 18:00.
Localização:
Av. Otacílio Negrão de Lima, 16585. Jardim Atlântico. Regional Pampulha. Belo Horizonte. MG.
De terça-feira a domingo, de 09h às 18h30
Contato:
map.fmc@pbh.gov.br - Tel: (31) 3277-7946 / 7996 (FAX)
Como chegar
Ônibus MOVE 50 (direto) ou 51 (parador). Descer na Estaçao Pampulha e pegar as linhas alimentadoras 614, 615 ou 616. Descer na Avenida Portugal em frente ao supermercado Super Nosso, atravessa e de descer a rua dos Estados até o museu.