A Belotur publicou, no Diário Oficial do Município (DOM), edital de licenciamento da marca “Pampulha” para utilização em produtos comerciais. A marca, reconhecida mundialmente após o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, poderá ser utilizada em produtos de diversos segmentos como vestuário, calçadista e acessórios, materiais de escritório, souvenir, artigos para recreação, literários e impressos, eletrodomésticos e eletrônicos, bijuterias e joias, roupa de cama, mesa e banho, mobiliário e decoração, aplicativos e jogos eletrônicos, alimentos e bebidas, entre outros.
Os interessados poderão solicitar o edital via e-mail (licitacoes.belotur@pbh.gov.br), pessoalmente junto à Comissão Permanente de Licitação da Belotur (Rua da Bahia, 888, 6º andar) ou no portal Belo Horizonte: http://belohorizonte.mg.gov.br. O prazo para a inscrição vai até 29 de dezembro de 2017, todas as propostas serão analisadas, homologadas e formalizadas pela Comissão de Licitação.
De acordo com Aluizer Malab, presidente da Belotur, o edital é um importante mecanismo de fomento ao setor que possibilitará que a marca da cidade, por meio da Pampulha, alcance maior projeção. “Essas ações vêm ao encontro da iniciativa de valorizar nossa cidade e seus atrativos. Nossas marcas podem e devem circular mundo afora como acontece em todos os grandes centros mais procurados como destino pelos turistas”, comenta Malab.
Para Gustavo Mendicino, diretor do Conjunto Moderno da Pampulha, o licenciamento da marca potencializa, ainda mais, a promoção de Belo Horizonte como atrativo turístico. “A utilização de produtos comerciais com a marca ‘Pampulha’ impulsiona a divulgação e reforça a imagem da capital mineira, gerando negócios e ampliando as possibilidades de comercialização desses produtos assim como novas receitas em prol do desenvolvimento e fomento das atividades turísticas na cidade”, explica Mendicino.
A marca “Pampulha” tem, em seu conceito, a relação das formas geométricas presentes em seus equipamentos e que compõem os três principais elementos do Conjunto Moderno: a arquitetura de Niemeyer, o paisagismo de Burle Marx e o espelho d’água da Lagoa da Pampulha. O resultado dessa integração foi a criação de uma tipografia, revelando a palavra “Pampulha” quando aplicada em conjunto, unindo arquitetura (quadrado), paisagismo (círculo) e espelho d’água (um quarto de círculo). A proposta é de que a Pampulha só exista enquanto conjunto em que os referidos elementos são indissociáveis.
Integram o Conjunto Moderno da Pampulha, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, a Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile, o Iate Tênis Clube, as praças Dino Barbieri e Dalva Simão, além do espelho d’água da lagoa no trecho que os articula.