Inaugurada em 1996, a Casa de Répteis do Jardim Zoológico da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH) foi planejada para abrigar uma grande variedade de animais, como serpentes (peçonhentas e não peçonhentas), quelônios (tigres d’água, aperemas, muçuãs e cágados) e lagartos, tornando-se um excelente lugar para se conhecer mais sobre as características e hábitos desses animais.
A casa ocupa uma área de 160 m² e tem 21 recintos, dos quais 15 estão localizados na estrutura principal e outros seis, construídos no entorno. Esses anexos foram cuidadosamente planejados para abrigar uma iguana, os quelônios e os grandes répteis: monitor-do-nilo, píton-reticulada, sucuri-amarela e píton-albina. Além disso, a seção de répteis e anfíbios da FZB-BH conta com outros quatro recintos localizados próximo ao Borboletário onde estão em exposição cágados de barbicha, jacarés-de-papo-amarelo, jabutis, tartaruga-da-amazônia, tigres d’água e tracajás.
Atualmente, o acervo de répteis da FZB conta com 258 indivíduos de 26 espécies, sendo que 155 deles são de 18 espécies nativas e outros 103 são de oito espécies exóticas. Entre os destaques estão as serpentes de grande porte, os jacarés e também os lagartos. Todos esses animais merecem um olhar especial por parte daqueles que trabalham com a conservação da natureza e também do público visitante.
Nesse sentido, a Casa dos Répteis é um importante espaço para o desenvolvimento de atividades educativas, como visitas guiadas, bate-papos sobre os animais e atendimentos especiais para grupos com demanda específica – da educação infantil ao ensino superior. Jogos pedagógicos – como o “Cobranó” – e demonstrações didáticas utilizando materiais biológicos, como mudas de pele, ovos, escamas e dentes, também são apresentados ao público nos eventos e campanhas educativas programados.
A casa ocupa uma área de 160 m² e tem 21 recintos, dos quais 15 estão localizados na estrutura principal e outros seis, construídos no entorno. Esses anexos foram cuidadosamente planejados para abrigar uma iguana, os quelônios e os grandes répteis: monitor-do-nilo, píton-reticulada, sucuri-amarela e píton-albina. Além disso, a seção de répteis e anfíbios da FZB-BH conta com outros quatro recintos localizados próximo ao Borboletário onde estão em exposição cágados de barbicha, jacarés-de-papo-amarelo, jabutis, tartaruga-da-amazônia, tigres d’água e tracajás.
Atualmente, o acervo de répteis da FZB conta com 258 indivíduos de 26 espécies, sendo que 155 deles são de 18 espécies nativas e outros 103 são de oito espécies exóticas. Entre os destaques estão as serpentes de grande porte, os jacarés e também os lagartos. Todos esses animais merecem um olhar especial por parte daqueles que trabalham com a conservação da natureza e também do público visitante.
Nesse sentido, a Casa dos Répteis é um importante espaço para o desenvolvimento de atividades educativas, como visitas guiadas, bate-papos sobre os animais e atendimentos especiais para grupos com demanda específica – da educação infantil ao ensino superior. Jogos pedagógicos – como o “Cobranó” – e demonstrações didáticas utilizando materiais biológicos, como mudas de pele, ovos, escamas e dentes, também são apresentados ao público nos eventos e campanhas educativas programados.
Medo e fascinação
O biólogo Humberto Mello, responsável pelo Serviço de Educação Ambiental da FZB, afirma que a Casa de Répteis vem se tornando referência para aqueles que buscam conhecer um pouco mais sobre os répteis. “As pessoas são movidas por interesses que variam de uma simples curiosidade à busca de conhecimento científico. O cuidado com os animais, as adaptações e estratégias de sobrevivência, a desmitificação de conceitos, associados ao modo de apresentação para o público, são elementos fundamentais no trabalho educativo, que busca o respeito pela fauna e a conservação ambiental”, explica o biólogo.
Para Humberto, é inegável a repulsa e medo que algumas pessoas têm especialmente das serpentes. Isso, segundo ele, se deve a conceitos culturais e religiosos que são formados desde muito cedo e promovem, muitas vezes, ações de violência contra esses animais. Em contraposição, a busca pelo conhecimento faz com que esses animais estejam entre os mais procurados no Zoo. “Entre os répteis, as serpentes, principalmente as de grande porte e as peçonhentas, são as que mais chamam a atenção. A cultura popular acerca destas últimas é riquíssima e muito se tem que trabalhar para desconstruir toda imagem negativa imposta a elas”, observa ele.
Toda informação gerada se baseia nos cuidados com o manejo e bem-estar dos animais, na importância deles para o equilíbrio do ambiente onde vivem, nas demandas do público visitante em conhecer esses animais e na contribuição humana para a conservação dos répteis. “Eu falo sempre do respeito e da observação. Os hábitos, cores e formas, estratégias de defesa, o uso do recinto e uma série de características indicam muito sobre o animal”, conclui Humberto.
Medição e pesagem
Estudante do 4º período do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Paulo Vinícius de Jesus Morgado é estagiário da seção de répteis desde 2016. No trabalho diário com os répteis, o estudante tem feito o acompanhamento de 11 filhotes (de lagartixa-leopardo, de cobra-do-milho, jiboia-amazônica, jiboia-do-cerrado e píton-reticulada). A análise consiste na medição e pesagem dos animais para se avaliar as condições de saúde e o desenvolvimento de cada filhote. Os registros obtidos estão sendo armazenados em um banco de dados da seção de répteis.
Entusiasmada com a primeira visita ao Jardim Zoológico de Belo Horizonte, Melyssa Vitória Bichi da Cruz, de 7 anos, esbanjou simpatia ao falar da oportunidade de ver os répteis. “Eu achei muito legal. Gostei muito das cobras, mas de uma grande eu só vi o rabinho.” A menina percorreu o entorno da Casa dos Répteis na companhia de duas tias e do pai, enquanto a mãe, a professora Vilma Maria Bichi da Cruz, aguardava o retorno da família.
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