A partir de sexta-feira, dia 8 de dezembro, Belo Horizonte será palco de mais uma edição do Hackathon. A competição, que dura apenas 24 horas, tem como objetivo buscar soluções para os desafios da cidade, utilizando a tecnologia como aliada. O ponto mais importante da atividade é que, independentemente da equipe vencedora, quem sai ganhando de verdade é a população.
Isto porque as soluções apresentadas poderão ser implantadas, gerando assim maior conforto e comodidade para o cidadão. Esta edição, que está sendo chamada de Hack a City, conta com o apoio da Prefeitura da capital, que, além de atuar como parceira, vai liberar o acesso às suas informações oficiais, para que os competidores desenvolvam projetos em prol da cidade. A operação de abertura dos dados é coordenada pela Empresa de Informática e Informação de Belo Horizonte (Prodabel). A ação faz parte das comemorações pelos 120 anos da cidade.
“Se não fosse a ação da Prefeitura, esta atividade teria uma capacidade de ação reduzida. Um Hackathon desta natureza, nos quais são colocados desafios tradicionais da gestão municipal, tem uma boa chance de encontrar soluções inovadoras e modernas. Para que isto aconteça é importante que a Prefeitura esteja aberta para as ideias, que os desafios sejam bem colocados e que seja dado um conjunto de ferramentas e informações corretas para quem vai apresentar as propostas. Daí a necessidade de se ter dados abertos, inclusive em formato tecnológico”, afirmou Leandro Garcia, presidente da Prodabel.
Laboratório aberto
Outra importante ação da Prodabel está ligada à criação de um Laboratório Aberto na Sede da Empresa, no bairro Caiçara, região Noroeste da cidade. O local vai oferecer um ambiente propício para que os protótipos apresentados sejam testados e, futuramente, implantados. “Com o laboratório, temos condições de replicar o ambiente tecnológico da cidade, em um cenário controlado, para possíveis validações de soluções que envolvam equipamentos físicos. Desta forma, é possível promover a integração com o ecossistema da cidade e, consequentemente, fomentar o mercado. A cidade tem uma vocação natural e é o que queremos explorar cada vez mais”, disse Leandro Garcia.
Hackathon
A palavra Hackathon significa maratona de programação. O termo resulta de uma combinação das palavras inglesas “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona). O encontro reúne pessoas das mais diversas áreas para uma jornada de 24 horas. O Hack a City da próxima sexta-feira será realizado no famoso prédio Rainha da Sucata (avenida Bias Fortes, 50, Praça da Liberdade) e o encerramento está marcado para o domingo, dia 10. O evento é internacionalmente reconhecido e coloca Belo Horizonte em destaque no cenário tecnológico mundial. Em menos de um ano este é o terceiro Hackathon com a participação da Prefeitura. Antes, foram realizadas uma edição interna da Prodabel e uma em parceria com o colégio Cotemig e o Sistema Mineiro de Inovação (Simi).