Na tarde de quarta-feira, dia 27, o prefeito Alexandre Kalil anunciou o financiamento de R$ 120 milhões, da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) junto à Caixa Econômica Federal. O financiamento será destinado a um pacote de obras na capital, nas áreas de mobilidade urbana, infraestrutura e saneamento.
Durante o anúncio, – que também contou com as presenças do presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi; e dos secretários municipais de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão; e de Fazenda, Fuad Noman Filho –, o prefeito afirmou que, até o fim de 2020, Belo Horizonte deve contar com o investimento de quase R$ 3 bilhões em obras públicas.
“Esse anúncio é muito importante porque não prometemos obras, mas estamos buscando os recursos para podermos fazê-las. Como exemplo, também anunciamos que, em dezembro deste ano, entregaremos à população de Belo Horizonte o Hospital do Barreiro funcionando em sua totalidade. Estamos caminhando bem, com calma, e aprendendo fazer de Belo Horizonte uma cidade melhor, mais agradável e mais humana”, afirmou o prefeito.
Segundo o presidente da Caixa, o contrato entre a PBH e o banco deve ser assinado em meados de outubro. “A Prefeitura de Belo Horizonte agora terá recursos para retomar obras essenciais à população, que vão gerar empregos e fomentar a economia”, afirmou Occhi.
Os secretários Josué Valadão e Fuad Noman lembraram que a PBH tem um conjunto de empréstimos já contratados junto à Caixa, na ordem de R$ 1,6 bilhão. Para a execução das obras até 2020, a Prefeitura apresentará contrapartidas ao banco estatal.
“Para dar início a essas obras, fomos à Caixa e obtivemos empréstimo de 120 milhões, dos quais R$ 58 milhões serão aportados como contrapartida para a conclusão das obras que já estão em andamento. Ainda dentro deste montante emprestado pela Caixa, R$ 40 milhões serão utilizados para recapeamento de vias públicas. E também vamos aplicar R$ 22 milhões na elaboração de projetos executivos voltados às áreas de saneamento e mobilidade urbana. Com esses projetos executivos apresentados até o fim de 2018, teremos condições de alavancar novos empréstimos na ordem de R$ 1,2 bilhão, a partir de 2019”, explicou Fuad Noman.